Conforme as novas regras de funcionamento para as farmácias de todo o Brasil, a Vigilância Sanitária do município iniciará o trabalho de fiscalização no mês de outubro. A resolução foi publicada no dia 18 de agosto pela Agência Nacional de Vigilância (Anvisa), em que os medicamentos não poderão mais ficar ao alcance dos clientes, incluindo os produtos isentos de prescrição médica.
Segundo o diretor da Vigilância Sanitária do município, Roberto Quintino, a equipe está sendo monitorada para iniciar a fiscalização a partir de outubro. “Mas isso não impede a Vigilância do Estado vir até aqui e multar os estabelecimentos. As multas variam entre R$ 2 mil até R$ 1,5 milhão para quem descumprir”, informa.
Entre alguns medicamentos que poderão ser comprados diretamente pelos consumidores nas prateleiras são os fitoterápicos, preparações de uso dermatológico, iodo, enxofre, óleo de amêndoas e medicamentos como água boricada, glicerina, hidróxido de magnésio.
Será permitida a venda de alimentos para fins especiais como dietas com restrições de sódio ou de nutrientes, alimentos para idosos e gestantes, suplementos vitamínicos ou minerais, mel, própolis, geléia real.
Entre os serviços que poderão ser prestados pelas farmácias, o farmacêutico poderá monitorar a pressão arterial e a temperatura corporal, administrar medicamentos injetáveis e inalatórios e realizar o atendimento domiciliar.
Continua permitida a venda de plantas medicinais, floralterapia, cosméticos, perfumes, produtos de higiene pessoal, produtos médicos e para diagnóstico, mamadeiras, bicos, lixas de unha, cortadores de unhas e similares.
Para o farmacêutico Renato Sens as regras já existiam. “Tanto que na minha farmácia nunca deixei qualquer tipo de medicamento exposto, seja um simples antigripal. Sempre gostei de orientá-los e nunca tive reclamação por prestar esclarecimentos e um bom serviço. Cumpro as regras desde quando instalei a farmácia”, afirma.
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