segunda-feira, 3 de agosto de 2009

CANTOR JULIANO


Por Amanda Alves

Ser pescador é um ofício que faz parte da cultura de Governador Celso Ramos e passado de pai para filho. E por isso, facilmente encontrado no trabalho das bandas. Entre pescadores e músicos, os solos de guitarra, as paletas e as músicas, registram a origem da comunidade. Mas, viver de música ainda é um sonho para esses jovens, que veem a falta de incentivo como maior obstáculo.
Em Canto dos Ganchos, Juliano iniciou suas primeiras experimentações no universo musical aos nove anos. Foi na igreja, por meio dos grupos musicais. Desde então, buscou aprender ouvindo, lendo e com outros músicos que se apresentavam no município. “Sou autodidata, aprendi quase tudo sozinho, somente os instrumentos de sopro que tive algumas aulas.” Juliano toca violão, guitarra, baixo, percussão, bateria, e instrumentos de sopro, como bombardino, trompete e trombone.
Há oito anos atua como cantor profissional e diz que consegue se manter da música. Mas, até chegar nesse estágio, demorou. “É difícil viver de música no Brasil, e graças a Deus, família e amigos, toda dedicação tem tido resultado, e consegui sucesso na profissão.”
Para tirar da música seu sustento, toca em três bandas diferentes: Perdidos da Noite, Acústico Trio e Comandos em Ação. Até o fechamento da edição, Juliano conta que o mês de agosto estava com agenda lotada e outras apresentações estavam fechadas até fevereiro de 2010. Junto com as bandas, ele percorre bares e casas noturnas do Estado, com foco na Grande Florianópolis, e mais cidade como Criciúma, Joaçaba, Campos Novos e Videira.

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