O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, não compareceu à audiência pública que discute a regulamentação de profissão de jornalista. Convidado para o debate, não pôde ir porque tinha um encontro com o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão.
Na audiência, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, defendeu a regulamentação da profissão para garantir a qualidade técnica e ética na profissão.
Em seu entendimento, a liberdade de expressão é um princípio da Constituição, mas ela mesma cria restrições para aperfeiçoar o exercício dessa liberdade, como a proibição do anonimato, a preservação da imagem e o direito de resposta.
O presidente da Fenaj - Federação Nacional dos Jornalistas, Sérgio Murillo de Andrade, afirma que o decreto que instituiu a obrigatoriedade do diploma não “foi feito por causa da ditadura, mas apesar da ditadura”. Ele lembrou ainda que, mesmo com a exigência da graduação, os veículos de comunicação não estão restritos aos formados. "Não pode ser feita confusão entre opinião e o exercício do jornalismo", afirmou, lembrando que cerca de 40% dos profissionais das redações não são jornalistas.
Diversos deputados também estiveram presentes e defenderam o retorno da obrigatoriedade do diploma. A audiência foi convocada pelas comissões de Ciência e Tecnologia e de Educação e Cultura da Câmara. A iniciativa é da deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO). Para o debate foram convidadas entidades representativas do setor. Senado aprovou a realização de uma outra audiência sobre o tema, ainda sem data definida.
Gilmar Mendes envergonha a imagem de Rui Barbosa e Evandro Lins e Silva (1912-2002). Já era de se esperar que não comparecesse a audiência pública. Mas, continuamos lutando! O diploma será validado. Parabéns pelo post
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