segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Jovens do município buscam oportunidade na arte de tocar e cantar

Por Amanda Alves

“Não tem o que fazer” se tornou uma frase feita que preenche o vazio dos fins de semana em Governador Celso Ramos. Próximo aos sábados e domingos, os jovens revivem o dilema da falta de opções de lazer na cidade, que tem as festas sazonais de igreja como os principais eventos. Poucas, para quem tem muita energia e vontade pra se divertir. Neste marasmo, como muitos classificam, alguns jovens se juntam para movimentar a comunidade e fazer barulho, nem que os sons cheguem somente aos vizinhos.
Para quem nunca ouviu, no município há aos menos seis bandas formadas fazendo música em algum quartinho ou garagem de casa. Elas têm pouca idade, entre seis meses e dois anos, algumas fizeram apresentações, outras não. Mas aos poucos, vão dando os primeiros acordes e cantando as primeiras letras. De mansinho, Alta Pressão, Malha Se7e, Novo Styllu e Patamar Nove balançam a estrutura pacata de uma cidade que, por enquanto, só lhes oferece a brisa do mar para embalar. Na vida desses 20 jovens músicos, de diferentes bairros do município e outras cidades, o que os impulsiona mesmo a pegar a onda da música é a vontade de se sustentar da arte.

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