sábado, 25 de julho de 2009

Fast Food x Obesidade Infantil


Por Greice Ehrhardt - Nutricionista

O aumento da obesidade infantil no país é resultado do sedentarismo cada vez mais acentuado e do aumento da ingestão calórica, principalmente o fast food (comida rápida).
Para muitas famílias, o fast food tornou-se parte de um estilo de vida ao qual estão acostumadas, arrastando assim também os seus filhos para essa forma de estar, o que os prejudica gravemente.
A principal justificativa dada pelas pessoas que consomem fast food é que eles são práticos e rápidos. Porém, sabe-se que esta também é uma via rápida para a obesidade, as doenças coronarianas e para o Mal de Alzheimer. Mas a rotina atarefada, agenda corrida e relógio contra o tempo não são motivos para que a refeição seja prejudicada. Somos o que comemos. Os alimentos têm influência direta sobre o funcionamento do organismo.
Os alimentos presentes nas cadeias de fast food são apelativos e saborosos, mas não são nutritivos. De fato, estas refeições contêm principalmente calorias e gorduras.
Estas refeições são elaboradas para satisfazer a fome, sendo que a maioria das vezes os alimentos já estão preparados previamente, perdendo valor nutritivo devido à adição de compostos feitos para preservá-los durante mais tempo, que também são negativos para a saúde, sendo por vezes mais perigosos do que as próprias calorias. Estes elementos são normalmente químicos e podem causar uma série de doenças.
Portanto, nenhuma destas refeições pode ser tão saudável como o ato de sentar-se a uma mesa e desfrutar de uma refeição tradicional. Se algum compromisso impedir, ingira um iogurte com frutas e fibras ou um sanduíche natural. Vale ressaltar que é na infância que são fixados os hábitos alimentares que serão levados para o futuro.

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