
Das seis da manhã às seis da tarde os 14 pescadores artesanais da Praia Grande, em sua maioria aposentados, ficam de plantão para fazer bons lances de tainha. Porém, o máximo que pescaram até o momento foram cerca de 200 peixes. Para eles o que prejudica a pesca são os pescadores que colocam as redes de malha nos costões durante a noite.
Para o patrão do barco Ozair Saulo dos Santos, 55 anos, a cada ano aumenta o número de pessoas que pescam desta forma. “Eles invadem o limite, ficam a noite toda e ainda espantam os peixes daqui. Estamos fazendo tudo certo para construirmos nosso rancho na praia, tiramos o motor da canoa para não recebermos multa do Ibama e da Capitânia dos Portos, o prefeito Anísio nos ajudou para liberarem, mas ai acontece isso e desanima”, expõe Ozair que não é aposentado e precisa da pesca da tainha para movimentar a renda.
Esclarecimento do Ibama e ICMBio
Por meio da Instrução Normativa Ibama nª 13, de 14 de maio de 2009, Art. 6ª Proibir, anualmente, no período de 1ª de maio a 30 de julho, no litorial deo Estado de santa Catarina, a menos de
Tecnologia chega para pescadores artesanais – Como as praias são extensas e um vigia deve ficar em cada canto da praia e outro no centro para avisar quando uma malha de peixe se aproxima, é utilizada uma camiseta em movimento para avisar o patrão e os outros pescadores. Na Praia Grande uma nova modalidade foi adquirida, um comunicador via rádio. Cada um dos três vigias e o patrão possuem um rádio para facilitar a comunicação.